Cáritas Brasileira NE2 debate sobre a fome na Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional, em Pernambuco

A retomada das políticas públicas de combate à fome, a participação social e o fortalecimento da democracia em nosso país, e o desejo de retirar o Brasil do mapa da fome foram algumas das pautas debatidas pela Rede Cáritas Brasileira NE2 durante a 6ª Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável de Pernambuco (6ª CESANS-PE), nos dias 30 e 31 de outubro e 01 de novembro, em Recife.
A conferência teve como objetivo analisar o contexto social, econômico, político e ambiental, que foi agravado pela fome, e ampliar e fortalecer o controle social com as diversas vozes que atuam pela soberania e segurança alimentar e nutricional (SSAN) em Pernambuco. Além de buscar preservar e ampliar os programas e políticas de segurança alimentar e nutricional (SAN) junto com o fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN).
Com o tema “Fome, vozes, direitos e democracia: diálogo necessário para efetivação da soberania e segurança alimentar e nutricional”, e lema: “gente é pra brilhar e não para morrer de fome”, a representação da CBNE2 foi feita pelo assessor regional de segurança alimentar e nutricional , Germano Barros, e o técnico de campo da Cáritas Diocesana de Pesqueira, Adson Acauã.
“Conseguimos incidir nas plenárias e nos eixos temáticos para construção das propostas de Pernambuco para etapa nacional. Coordenamos uma mesa sobre os desafios e as perspectivas de SAN em Pernambuco, a na elaboração da carta política e na plenária de encerramento para aprovação das propostas, moções, e eleição dos(as) delegados(as)”, conta Germano.
Ele ainda finaliza. “Fui eleito delegado para etapa nacional por unanimidade, representando a região metropolitana. Enquanto Cáritas, saímos bastante fortalecidos da Conferência, porque é mais um espaço que nos permite ampliar esse debate em Pernambuco e nos estados onde atuamos ( AL, PB e RN)”.
Ao final da 6ª Conferência aprovamos 45 propostas para Pernambuco e 25 para etapa nacional. A próxima etapa é reforçar junto aos municípios a eleição dos delegados(as) para a etapa nacional, demostrando à importância da participação na Conferência Nacional como canal para apontar caminhos para avançar em políticas estruturantes rumo à soberania alimentar.