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Agricultores e agricultoras familiares retomam com força a produção de alimentos no semiárido pernambucano

Agricultores e agricultoras familiares retomam com força a produção de alimentos no semiárido pernambucano

Com a chegada das chuvas, as famílias estão retomando o processo de produção de alimentos, e, após as implementações das tecnologias sociais de convivência com o semiárido no agreste meridional e toda a região semiárida, agricultores e agricultoras têm retomado a produção de alimentos de forma limpa, sem agroquímicos, evitando queimadas e desmatamentos, e protegendo cada vez mais o meio ambiente.

Por meio do Programa Cisternas, a Cáritas Brasileira Nordeste 2 (CBNE2) e Cáritas Diocesana de Garanhuns estão implementando cisternas com capacidade de 16 mil litros nos municípios de Caetés, Paranatama, Capoeiras e Terezinha, atendendo 584 famílias chegando aproximadamente a 2 mil pessoas.

No município de Paranatama, a casa de seu Luiz Estevão e dona Gildete de Carvalho, desde o início do período das chuvas, a família está retomando a produção ao redor de casa na perspectiva de ter uma alimentação produzida de forma natural, livre de contaminação, utilizando os próprios recursos da propriedade para proteção de solo e vegetação. Hoje a família tem criação de vacas, galinhas, produção de mel e está iniciando na criação de abelhas ápice.

“Tenho aproveitado o máximo a cisterna calçadão para fazer minhas plantações. Fiz ao redor dela uma grande mandala de feijão. Também costumo sempre estar preservando a natureza plantando árvores, não fazendo queimadas e nem utilizando produtos químicos”, afirmou seu Luiz.

A produção tem proporcionado à família acesso a uma alimentação saudável que é um direito, além de exercer convivência com o semiárido, na busca da sustentabilidade e bem viver das famílias e na defesa de toda forma de vida na preservação ambiental. Nesta semana do meio ambiente o programa tem valorizado e registrado as experiências, e boas práticas deste setor de produção que põe mais de 70% dos alimentos consumidos no país.


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