Água e produção agroecológica: conheça histórias de vida
Meu nome é Edvânia dos Santos Ferreira, mas todos por aqui no Sitio Oiteiro, município de Garanhuns (PE), me conhecem como Diva. Sou agricultora, casada com Cláudio Ferreira de Melo, mãe de quatro filhos, e desempenho em minha propriedade o cultivo de hortaliças orgânicas através das práticas agroecológicas.
Sempre fui determinada a aprender e a buscar melhorias e tecnologias para ampliar a minha produção e, assim, melhorar a qualidade de vida da minha família e daqueles para quem vendo os produtos.
Hoje, através das reuniões que sempre costumo participar e dos projetos que algumas entidades, entre elas, a Cáritas Diocesana de Pesqueira, implementaram na nossa comunidade, como as tecnologias sociais, nossa vida melhorou.
Desta forma, consegui adquirir a cisterna de placa de 16 mil litros; a cisterna calçadão de 52 mil litros d’água que muito ajuda na a produção de alimentos; o bioágua que trata e filtra as águas de sabão que vêm das lavagens de roupas, e, que em seguida uso para regar as plantações. Assim, reaproveito essa água; o minhocário que fornece adubo orgânico para as hortaliças; e o terreiro de secagem que uso para secar feijão, milho e as castanhas de caju.
Logo que cheguei para morar aqui, tudo que se via era muito mato, e tudo muito seco. Aos poucos fomos mudando a paisagem, plantando uma árvore aqui, um capim ali, a roça de feijão, milho, batata, mandioca, enfim, o que desse a gente plantava.
Agora com a chegada mais recente da cisterna calçadão, eu planejo aumentar a produção das verduras diversas: pimentão, cebolinha, coentro, alface, tomate, cenoura, alecrim, couve, entre outras. Também quero começar a plantar fruteiras.
Por Jackson Félix / Cáritas Diocesana de Pesqueira