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Feira da agricultura familiar debate agroecologia, economia solidária e enfrentamento às crises climáticas

Feira da agricultura familiar debate agroecologia, economia solidária e enfrentamento às crises climáticas

A agricultura familiar é responsável pela produção da maior parte dos alimentos consumidos pelos brasileiros. No entanto, a comercialização dos produtos ainda apresenta alguns desafios para os agricultores (as) familiares. Atualmente em meio ao consumo desenfreado em um planeta que sinaliza que as mudanças climáticas estão cada vez mais acentuadas, o debate sobre um modelo econômico a partir do desenvolvimento sustentável, do respeito à vida, com justiça social é possível através da economia popular solidária.

Nos dias 24 e 25 de julho, a Cáritas Brasileira NE2 com o apoio Misereor por meio das Entidades Membro da Rede Cáritas no estado da Paraíba e a parceria coma a ASA/PB   realizou a Feira da Agricultura Familiar e Economia Popular e Solidária, em Campina Grande, na Paraíba com o tema Agroecologia e Economia Solidária: caminhos para enfrentamento às crises climáticas.

No dia 24, aconteceu a abertura da feira que trouxe como tema: Agroecologia e economia solidária: caminhos para enfrentamento às crises climáticas. As boas vindas aconteceu com grupo cultural Maria Lampião que apresentou o xaxado e baião. Participaram da mesa de abertura; Daniel Lins, representando da Cáritas NE2, padre Luciano Guedes, vigário geral da Diocese de Campina Grande que representou o bispo Dom Dulcênio Fontes, Ana Paula Almeida, representando o Fórum Estadual de Economia Solidária do Agreste Paraibano, e o Sr. Roberto Beltrão, secretário executivo de economia solidária e segurança alimentar do estado da Paraíba, e Vagner Silva, representando a Articulação do Semiárido Paraibano (ASA-PB).

Padre Luciano Guedes, expressou a preocupação da Igreja com as questões sociais e econômicas da região. A professora Ana Paula falou sobre a integração entre economia solidária e políticas públicas. “Temos muitos desafios como elencar a economia solidária do urbano e o rural, desburocratizar as políticas públicas para que os agricultores acessem estas, dentre tantas outras”, comenta.

Já Daniel Lins, assessor jurídico e de incidência da Cáritas NE2, ressaltou a importância da efetivação dos direitos das pessoas que mais precisam e em mantermos o olhar humanista para o outro. “Precisamos levar o olhar na forma de viver em solidariedade com os irmãos e irmãs, e na atuação da Cáritas na área de economia popular solidária e demais áreas que vêm proporcionando o alcance de nossa missão”, comenta.
Ao final da mesa, os participantes trouxeram o ressoar com colocações sobre a promoção de diálogos com as redes solidárias de produção e consumo; a análise e fomento de circuitos curtos de comercialização, compreender o fenômeno do consumo e promover o consumo crítico e solidário, dar visibilidade aos sistemas participativos de garantia, dentre outros.

Na manhã do dia 25 de julho, na praça da Bandeira, localizada no centro de Campina Grande, os grupos de EPS acompanhados participaram da Feira da Agricultura Familiar e Economia Popular e Solidária. A feira acontece mensalmente  em parceria da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA PB) e Agricultura Familiar e Agroecologia (AS-PTA) , nas 20 barracas   distribuídas na praça os agricultores(as) e grupos expuseram e comercializaram seus produtos tais como: hortaliças, raízes, leguminosas, frutas, mel, queijo, doces, bolos, tapioca, goma, farinha, temperos, derivados de milho livre de transgênicos, artesanatos em  crochê, fuxico, vagonite, ponto cruz, absorventes ecológicos, panelas de barro, quadros, escultura em madeira, sabão e sabonete ecológico, lambedor, mudas de flores e medicinais, além de comidas típicas do nordeste ao som de muito forró pé de serra.


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