Juventude de Bom Conselho participa de oficinas virtuais sobre Protagonismo Juvenil, Liderança, Direitos Humanos e Cidadania
Tendo como um de seus princípios um projeto popular de sociedade justa, solidária e sustentável, a Cáritas Brasileira NE2 atua diretamente na promoção da defesa de direitos, através do protagonismo das pessoas em situação de vulnerabilidade, de risco e/ou exclusão social. Nesse sentido, promove ações que fortalecem o exercício da cidadania plena, do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à moradia, dentre outros; com o principal objetivo de fortalecer a atuação dos diversos públicos no desempenho da participação social.
Um desses públicos é a juventude rural, que tem lutado historicamente pela garantia de acesso à direitos e serviços públicos essenciais, mesmo sendo uma das mais atingidas pelas desigualdades sociais crescentes no nosso país. Buscando investir na formação cidadã desses jovens no município de Bom Conselho, no agreste de Pernambuco, o Regional Nordeste 2 executa o Projeto Fortalecimento Econômico de Jovens Rurais do Semiárido, com o objetivo de promover o protagonismo comunitário para influenciar no desenvolvimento e implantação de políticas públicas que propiciem a permanência dos jovens no campo.
Como uma das atividades do projeto, as juventudes têm passado por formações virtuais sobre as temáticas Protagonismo Juvenil e Liderança; Cidadania e Direitos Humanos; e Gênero, que tem como objetivo estimular a reflexão crítica e a incidência política, social e econômica deles nas suas comunidades. “São temas bastante relevantes dentro das realidades desse jovens, pois remetem assuntos da atualidade e que podem ser aplicados na vivência das comunidades, na conquista dos seus Direitos e na garantia da melhoria de vida”, reforçou Márcia Medeiros, economista doméstica pela Universidade Federal Rural de Pernambuco e responsável por ministrar as temáticas das oficinas do projeto.
Por conta da pandemia da Covid-19, os encontros são realizados no formato virtual, uma vez por mês. Durante a atividade, os participantes são estimulados a contribuir trazendo as suas experiências locais e também refletindo sobre como podemos exercer nossa cidadania, protagonismo e liderança no âmbito comunitário. “Tem sido muito interessante participar das oficinas, pois é essencial para a gente, enquanto juventude rural, entender como melhorar nossa organização social, podendo exercer nossa cidadania e conquistar nossos direitos”, apontou José Adelson Teixeira, beneficiário do projeto na comunidade quilombola Sítio Amargoso. Além de participar desses momentos, ao final de cada oficina uma atividade reflexiva é passada, para que eles possam aplicar na prática o que foi aprendido durante o encontro.
