Programa de Migração e Refúgio da Cáritas NE2 marca presença em ações de Saúde, Cultura e Empreendedorismo
O Programa de Migração e Refúgio da Cáritas Nordeste 2 encerrou o mês de setembro com participação em dois eventos – nas áreas de Saúde, Cultura e Empreendedorismo, que fortalecem as ações de acolhimento, integração, proteção e promoção do desenvolvimento, autonomia e protagonismo de migrantes e refugiados. No dia 27, empreendedores migrantes acompanhados pelo Programa, participaram da Feira Imperatriz das Artes. E, de 30 de setembro a 2 de outubro, além da equipe técnica, migrantes assessorados participaram da oficina que busca promover a interculturalidade na Formação de Profissionais de Saúde para o SUS.
A primeira edição da Feira Imperatriz das Artes, realizada na tarde do dia 28 de setembro, atraiu um público intenso na Rua da Imperatriz, no centro do Recife. Além de apresentações musicais de artistas locais, houve mostra de gastronomia, artesanato, moda, beleza e artes plásticas. Empreendedores migrantes, assessorados pela Cáritas NE2, se destacaram na feira com a venezuelana Patricia Flores que encantou o público com a diversidade de sabores e recheios de suas arepas (alimento feito à base de farinha de milho pré-cozida ou de milho seco moído).
A artesã venezuelana Noelis Quijada, da Mirarte Oficina de Arte, destacou a oportunidade de dar “visibilidade” ao seu trabalho e de fazer conexões com os participantes e com o público. Noelis também foi uma das personagens indicadas pelo programa para compor a Exposição artística itinerante Transição de Fase, do artista plástico pernambucano Lourival Cuquinha. As obras, inspiradas nas histórias e no artesanato de migrantes, de diferentes nacionalidades, que vivem na Região Metropolitana do Recife, também estavam expostas na Feira.
INTERCULTURALIDADE NA SAÚDE – Realizada nos dias 30 de setembro, 1 e 2 de outubro, a Oficina Interculturalidade na Formação de Profissionais de Saúde para o SUS busca promover, nos cursos de Enfermagem, Medicina, Odontologia e Psicologia, uma formação que respeite as diferentes culturas, a exemplo de povos Indígenas, população de matriz Africana, migrantes, assentados e LGBTQIAPN+.
Em diferentes painéis, trabalhos em grupo e discussões na Plenária, buscou-se estabelecer princípios e perguntas norteadoras para construção dos indicadores de avaliação da formação de competências interculturais nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Projetos Pedagógicos dos Cursos.
A oficina foi promovida pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Ministério da Saúde e contou com a participação da equipe técnica do Programa de Migração e Refúgio da Cáritas Nordeste 2, e das migrantes Erikca Rojas e Johana Ojeda Martinez.
