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Um novo recomeço é marcado na vida dos empreendedores migrantes com o Fundo de Crédito Solidário

Um novo recomeço é marcado na vida dos empreendedores migrantes com o Fundo de Crédito Solidário

“Queira. Basta ser sincero e desejar profundo. Você será capaz de sacudir o mundo. Vai, tente outra vez.” Trecho da canção de Raul Seixas pode definir um recomeçar para os migrantes que chegam no território brasileiro. Segundo a  Plataforma R4V, o Brasil é o quinto país que mais acolhe venezuelanos. Em sua grande maioria, saem dos seus territórios por questões socioeconômicas na busca de conseguir uma nova oportunidade de trabalho, sendo empreendendo ou como celetista.

Nos estados de atuação da Cáritas Regional Nordeste 2 (CBNE2); Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte, já se vê uma realidade na busca por emprego ou orientação para seus empreendimentos. Diante dessa realidade, o Programa de Migração e Refúgio da CBNE2  assessora migrantes empreendedores.

Na última quarta-feira, 11, o Empreende Migrante Comitê (EMC),  agentes Cáritas do Programa de Migração e Refúgio e os migrantes, se reuniram na Casa de Direitos de Pernambuco para um momento de apresentação e assinatura do termo de contrato do Fundo de Crédito Solidário , em parceria com a  Fundação Interamericana (IAF), através do Projeto Creciendo.

Os sete empreendimentos selecionados passaram por um processo de entrevista, avaliação dos planos de negócios e seleção das propostas para chegarem à aprovação. Os migrantes estavam bem entusiasmados(as) e esperançosos(as) pelo apoio aos seus empreendimentos, já que alguns estavam sem conseguir dar continuidade pela ausência de recursos para insumos, por exemplo.

“Cheguei em Recife em 2021 e comecei vendendo tequenhos na praia. Vi que seria um meio de sustento, e atualmente, estou morando em Maceió e tenho um negócio chamado Tequenhos do Rey, onde esse fundo venho numa hora importante para que eu possa investir em insumos e dar continuidade ao meu empreendimento que funciona minha casa no formato delivery”, contou Luiz Brabo.

Ao final, houve a formalização com a assinatura dos termos do contrato. Mais um  importante passo na vida dos migrantes empreendedores que trazem consigo fé e esperança para este novo momento.


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